Sinopse
Assim como não existe saudade sem lembrança, não há lembrança sem espaço. O primeiro beijo atrás da antiga casa, o amigo que morava bem ali, a bicicleta que roubaram no Centro, a árvore que derrubaram, a ponte velha, o prédio que caiu. Percorro Fortaleza hoje com a câmera como quem a percorre com um giz, demarcando a saudade que existe em cada esquina. A falta do que já se foi ou do que ainda está, mas que logo não estará, ou até do que jamais esteve.